Prana

Ano: 2011

“No disco Prana Carlos Malta procura realizar um tipo de síntese das tendências que propôs ao longo de sua trajetória. Composto em homenagem e memória de Ana Malta, o artista vale-se da grande espiritualidade e cerimonial da música indígena brasileira tocando as flautas Uruá, Di-Zi, Kuluta e Vetuiá. “Prana” é ao mesmo tempo um vocábulo que indica o princípio da vida para a teosofia, um estágio da libertação da alma para os iogues ou simplesmente, do sânscrito, “respiração”, sendo também, nesse caso, um tipo de elisão de “pra Ana”, criando um duplo sentido que é também a homenagem do artista àquela que fora sua esposa. Indo fundo em direção às raízes nacionais e ao mesmo tempo pessoais, o músico toma também uma direção cosmopolita e globalizante, utilizando-se de flautas de diferentes partes do mundo, ora tocadas de forma comum ora inusitadas, procurando novas sonoridades. A espiritualidade tradicional de um pajé em uma etnia brasileira pode aliar-se às mais avançadas técnicas composicionais da música contemporânea, e assim Carlos Malta cria uma arte sensível às questões de um brasileiro atento ao mundo”. (Enciclopédia Itaú Cultural)

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