Biografia Pife Muderno

CARLOS MALTA

Conhecido como “Escultor do Vento”, o carioca Carlos Malta é multinstrumentista, arranjador, compositor e educador. Um mestre dos sopros que domina toda a família de saxofones e flautas, o clarinete baixo, bem como instrumentos étnicos como o pife brasileiro, o shakuhachi japonês e a di-zi de origem chinesa. Possui um estilo totalmente original e marcante. Seu trabalho ressalta pluralidade e traz um sotaque brasileiro único, presente em toda a sua obra. Em plena atividade, em distintas formações e projetos, há quarenta anos Carlos Malta vem esculpindo seus múltiplos timbres pelo mundo todo, traduzindo através de seu sopro a alma da música do Brasil.

No Brasil, apresenta-se nas principais cenas da música instrumental do país. Alguns trabalhos recentes:

  • Carlos Malta e Orquestra Cesgranrio, Concerto na Sala São Paulo de sua obra autoral;
  • Show com Dave Matthews Band, México e Portugal;
  • Show no Ground Up Festival Miami (2017, 2018, 2019);
  • Epifania Kariri – circulação e gravação de DVD com Irmãos Aniceto e Marimbanda, CE;
  • Lançamento do CD “Dreamland” e Turnê Europa com Thomas Klausen;
  • Gravação e lançamento do CD “O Mar Amor” – Canções de Caymmi por Carlos Malta;
  • Gravação de CD e circulação do show “DUO + DOIS” com Duofel, Carlos Malta e Robertinho Silva, Selo SESC;
  • Gravação de DVD “Banda Pequi, Lenine e Carlos Malta, ao Vivo”, arranjos Carlos Malta;

Com o grupo Carlos Malta e Pife Muderno, se apresentou no Celtic Connections, em Glasgow, Escócia e no Ground Up Festival em Miami, EUA, Festival de Verão SESC Pelotas, RS, entre outros.

ANDREA ERNEST DIAS

Flautista da Orquestra Sinfônica Nacional–UFF e dos grupos Trio 3-63, Banda Ouro Negro, Carlos Malta & Pife Muderno, Abstrai Ensemble e Quinteto Pixinguinha. Doutora em Música pela UFBA, é autora do livro Moacir Santos, ou os Caminhos de um Músico Brasileiro (Ed.Folha Seca/CEPE, 2014-2016). É idealizadora e diretora artística do Festival Moacir Santos. Como solista, lançou os CDs Muacy-Trio 3-63, Choros Amorosos, Em torno de Villa-Lobos, Trio 3-63 e Andrea Ernest Dias – flauta e Tomás Improta. Participou de premiados títulos da discografia brasileira e sua flauta é ouvida em gravações para Caetano Veloso, Chico Buarque, Moacir Santos, Baden Powell, Guinga, Edu Lobo, Cássia Eller, Rosa Passos, Milton Nascimento, Dona Ivone Lara e Zé Kéti, entre outros artistas da MPB.

MARCOS SUZANO

Carioca, 52 anos, percussionista, vem atuando em gravações, shows, aulas há 30 anos. Trabalhou com vários artistas de renomes, nacionais e internacionais, como Gilberto Gil, Sting, Ney Matogrosso, Djavan, Andy Summers, Paulo Moura, Nana Vasconcelos, Miyazawa Kazufumi, Elizete Cardoso, Zizi Possi, Marisa Monte, entre muitos outros. Foi diretor do Percpan, panorama percussivo, durante 9 anos.

Participa de workshops de pandeiro e percussão no mundo inteiro, tendo ministrado inúmeras classes em Nova Iorque (Mannys School of Music), Den Haag (conservatório), Amsterdam, Lisboa, no Tamburi Mundi, em Freiburg (Alemanha), Copenhagen, Tokyo, Osaka, Okayama, Sendai, entre outros eventos. No Brasil também deu inúmeros cursos em várias cidades e escolas de música.

Dentre seus trabalhos mais relevantes estão:

 

  • Três discos solo lançados, Sambatown (1996), Flash (2000) e Atarashi (2007).
  • Com o Aquarela Carioca lançou o Aquarela Carioca (1989), Contos (1989), Idioma (1996), Mundo da rua (2005).
  • Com Paulo Moura e Ociladocê lançou o álbum Paulo Moura e Ociladocê interpretam Dorival Caymmi
  • Com o Trio 363 lançou Trio 363 e Muacy (2014).
  • Com Lenine gravou o disco Olho de Peixe (1993).
  • Com Vitor Ramil gravou o Satolep / Sambatown (2007).
  • Com Sambanoir gravou Sambanoir (2015).
  • Com Sacha Amback fez a trilha do filme de Madame Satã, de Karim Ainouz.

OSCAR BOLÃO

Oscar Bolão, um dos mais importantes nomes da percussão brasileira, o rei do suingue, iniciou-se profissionalmente em 1974, no conjunto Coisas Nossas. Em 45 anos de atividades, foi um músico excepcional, pesquisador, educador, e trabalhou com muitos artistas da música brasileira.

Com sua assinatura e presença única, Bolão tocou por 28 anos no Pife Muderno, até que este genial percussionistaum dos maiores bateristas da MPB, partiu para outros planos em fevereiro de 2022, deixando em seu vasto legado para a Música Brasileira essa obra histórica, Carlos Malta e Pife Muderno em GIL, gravado no Estúdio Palco em outubro de 2021seu último registro musical com o grupo, ao qual chamava de “minha família”.

Com essa ausência gigante, o grupo está vivendo um momento de transformação e por ser Bolão insustituível, assim como o seu solo de triângulo único e inesquecível para todos que puderam ver e ouvir, o grupo decidiu seguir em frente com a formação de cinco músicos. E com ele eternamente presente.

E Viva Bolão!

DURVAL PEREIRA

José Durval de Sousa Pereira nasceu em Queimadas no Estado da Paraíba em 17/10/1952 e começou a tocar aos 12 anos vários instrumentos de percussão nas festas e bailes de forró da sua cidade. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1971 e se apresentou em casas noturnas (bares e boates) do Rio de Janeiro, aperfeiçoando o conhecimento musical e relacionando se com músicos de extrema competência. Foi nesta ocasião que resolveu fazer o teste e tirou a carteira profissional de músico da OMB em 1980.

Profissional tarimbado e com grande destaque no meio musical recebeu convites e iniciou uma carreira brilhante de músico em gravações e shows numa diversidade enorme de gêneros e ritmos musicais. A experiência adquirida com grandes músicos rendeu diversas participações importantes e marcantes como o Free Jazz, workshops e participação em novelas da TV GLOBO como Cabocla, Tocaia Grande, Chocolate com pimenta e Três irmãs – RJ. Atualmente integrante do grupo Pife Muderno e da banda de Elba Ramalho.

Já tocou em diversos lugares do país e do mundo como com Sivuca (Uruguaiana-RS), Piauí, Recife, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo (em diversas localidades); Festival Percpan 2000 com Pife Muderno em Salvador e em seguida Paris; Festival Internacional de Jazz com Carlos Malta em Nova Orleans EUA; Festival Assauira no Marrocos com Carlos Malta; Festival Rock in Rio com Carlos Malta; Free Jazz no MAM com Carlos Malta e Pife Muderno; 2º Festival mostra de música instrumental de Goiás 2007 com Carlos Malta; Bank Boston instrumental em 2006; MIMO – Mostra internacional de música em Olinda 2008; Participação festival de música na Dinamarca em 2008 com o Pife Muderno; dentre outros.

Dentre suas principais gravações estão:

 

  • Moraes Moreira (Baiano fala cantando)
  • Luiz Vieira (10 anos de música)
  • Roberto Carlos (Baile da fazenda)
  • Martinho da Vila (Canto das lavadeiras)
  • Leci Brandão (Dignidade)
  • Genival Lacerda (Ripa na chulipa)
  • Dominguinhos (Gostoso demais e outros)
  • Fagner (Vários CD’s)
  • Zé Calixto (Vários CD’s)
  • Alcione, Beth Carvalho, Carlos Malta, Sivuca, Oswaldinho.

BERNARDO AGUIAR

Nascido em 1984, o músico, produtor musical, professor e pesquisador, desde criança se interessou pelo universo das baterias de escola de samba.

Aos 13 anos era solista da orquestra de pandeiros Pandemonium e aos 17 passou a integrar o grupo Pife Muderno, liderado por Carlos Malta. Em 2009 o músico fundou, com Gabriel Policarpo, o Pandeiro Repique Duo (PRD), um duo de percussão, que percorre o mundo levando a universalidade rítmica extraída de suas influências regionais.

Bernardo Aguiar recebe destaque como convidado especial da banda norte-america Snarky Puppy em seu projeto “Family Dinner 2”, em que atuou ao lado de grandes nomes da música do mundo como Chris Turner, Suzana Baca e Salif Keita.

Carnegie Hall, Juilliard School of Music, Forbidden City Concert Hall são alguns dos lugares por onde já passou levando a sua arte. O músico colabora com grandes referências da música do Brasil e do mundo como Guinga, Marcos Suzano, O Rappa, Jaques Morelenbaum, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, Aline Paes, Roberta Sá e Jacob Collier.